terça-feira, 13 de fevereiro de 2007

Maya


Quando gostamos de um certo autor, ficamos (ou, pelo menos, eu fico) ansiosos para ler toda sua obra. O que não significa que tenhamos, todas as vezes, uma boa surpresa, ou, quem sabe, uma surpresa tão boa quanto imaginávamos.
Eu sou fã dos livros do norueguês Jostein Gaarder. Comecei com Dia do Curinga, passei para O Mundo de Sofia, cheguei em Através do Espelho, descobri Vita Brevis, conheci o infantil Ei! Tem Alguém aí? até que, finalmente, e, confesso, bastante empolgada, dei início à leitura de Maya. Graficamente é um desses livros bonitos, de capa brilhante, semelhante à uma pintura. A estória mistura evolução das espécies, do planeta, Universo e Filosofia, o que não facilita sua leitura. O Mundo de Sofia, por exemplo: apesar de tratar de filosofia, nada impede que um adolescente leia o livro e goste, e, principalmente, consiga compreendê-lo. Já Maya, em muitos momentos, parece um tratado científico, bastante difícil de compreender. Na verdade, não é possível nem fazer um resumo da estória, que não seja tratando apenas de suas características principais. Ou, talvez ainda, eu apenas não tenha escolhido um bom momento para realizar a leitura de Maya. Pode acontecer.

Dados:
Livro: Maya (romance)
Autor: Jostein Gaarder
Ano: 2000
Editora: Cia. das Letras
Páginas: 391

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2007

Assassinatos em Série - Filme

O filme, cujo título em inglês é Rampage: The Hillside Strangler Murders, conta a estória de um assassino em série que age em Los Angeles, no ano de 1978. Ele escolhe apenas vítimas do sexo feminino, matando-as de forma brutal. Um suspeito, Kenneth Bianchi, é encontrado em uma cena de um dos crimes e levado até a delegacia. Lá, a psiquiatra Samanta Stone começa a primeira de uma série de entrevistas para chegar a uma conclusão sobre a culpa ou inocência de Kenneth. (mais detalhes sobre a sinopse do filme em www.interfilmes.com/filme_17051_Assassinatos.Em.Serie-(Rampage.The.Hillside.Strangler.Murders).html

Comentário:
Desde o lançamento de seriados norte-americanos (mais exatamente provenientes dos Estados Unidos) de temática suspense /criminal/psicológico - tais quais CSI : Criminal Scene Investigation, Law and Order, Bones, The Closer, entre outros - o gênero tem ganhado destaque, em especial nas prateleiras das locadoras. O que não é nenhuma novidade: Alfred Hitchcock, desde 1925, era produtor ativo do tipo, tanto que foi consagrado Mestre. Enfim, é um gênero que já ronda o cinema por, no mínimo, oitenta anos. Mas a verdadeira "explosão" de filmes e séries de tv que vão além do simples "policial" e mergulham em uma compreensão psicológica do ser humano surgiu há bem menos tempo. E tem rendido até o presente momento. O filme Assassinatos em Série é um dos que aproveitou a boa onda do suspense psicológico. O que chama a atenção no filme nas suas primeiras cenas é a não compreensão dos fatos. Há uma festa, homens e mulheres estão, aparentemente, drogados, e há um sorteio para ver quem irá dormir com quem. Até que uma das moças da tal festa é assassinada, e apenas aí descobrimos que a dona da casa em cuja festa estava ocorrendo é a psiquiatra. A partir desse momento, uma das cenas mais presentes do filme é a de Sam (a psiquiatra) seminua. Não creio que o fato de ela estar sempre sem sua blusa colabore com o enredo, mas... Enfim: no que começam as entrevistas com o suposto assassino, há uma câmera em constante movimento rotatório, o que, particularmente, não propicia uma sensação muito agradável. É mais ou menos a sensação de se estar em um brinquedo do parque de diversões sem sentir a adrenalina. Possivelmente é esse um dos fatos que mais complica a compreensão do enredo, visto que a câmera realmente fica em rotação o tempo inteiro das entrevistas.

Ficha técnica:
Gênero: suspense
Ano: 2006
País: Estados Unidos
Faixa etária: dezoito anos

Por quê?

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