terça-feira, 13 de fevereiro de 2007

Maya


Quando gostamos de um certo autor, ficamos (ou, pelo menos, eu fico) ansiosos para ler toda sua obra. O que não significa que tenhamos, todas as vezes, uma boa surpresa, ou, quem sabe, uma surpresa tão boa quanto imaginávamos.
Eu sou fã dos livros do norueguês Jostein Gaarder. Comecei com Dia do Curinga, passei para O Mundo de Sofia, cheguei em Através do Espelho, descobri Vita Brevis, conheci o infantil Ei! Tem Alguém aí? até que, finalmente, e, confesso, bastante empolgada, dei início à leitura de Maya. Graficamente é um desses livros bonitos, de capa brilhante, semelhante à uma pintura. A estória mistura evolução das espécies, do planeta, Universo e Filosofia, o que não facilita sua leitura. O Mundo de Sofia, por exemplo: apesar de tratar de filosofia, nada impede que um adolescente leia o livro e goste, e, principalmente, consiga compreendê-lo. Já Maya, em muitos momentos, parece um tratado científico, bastante difícil de compreender. Na verdade, não é possível nem fazer um resumo da estória, que não seja tratando apenas de suas características principais. Ou, talvez ainda, eu apenas não tenha escolhido um bom momento para realizar a leitura de Maya. Pode acontecer.

Dados:
Livro: Maya (romance)
Autor: Jostein Gaarder
Ano: 2000
Editora: Cia. das Letras
Páginas: 391

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